Dias de tensão em Serra Talhada.

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No município de Serra Talhada (Sertão do Pajeú), a turma tem vivido momentos de tensão. A união entre a prefeita Márcia Conrado (PT) e o ex-deputado Sebastião Oliveira (Avante) foi uma dessas mexidas no tabuleiro que reconfigurou o cenário político da cidade, marcado por antigas alianças e rivalidades entre famílias como os Pereira e os Oliveira.

Embora a aliança entre os dois tenha sido uma jogada ousada e habilidosa, ainda enfrenta resistência de setores do PT e do Avante. A tentativa de associar essa união ao Governo Lula pode não desviar o foco das questões locais, especialmente em uma eleição tão municipalizada como esta.

A firmeza e a habilidade política de Márcia Conrado (PT) foram cruciais para essa nova configuração. Enquanto alguns talvez hesitassem, ela arregaçou as mangas para fortalecer o seu time e apostou na composição.

O certo é que esse movimento desestabilizou o grupo do deputado estadual e ex-prefeito Luciano Duque (SD), que estava animado para virar o jogo.

Serra em transe

Ainda falando sobre Serra Talhada, circulam notícias de que o ex-vice-prefeito, João Duque Filho, conhecido como Duquinho, abriu o coração em uma entrevista recente. Pré-candidato a vereador pelo Avante, de Sebastião Oliveira, ele falou sobre sua adesão ao grupo de Márcia Conrado e sobre a relação com seu irmão, o deputado Luciano Duque. Duquinho lamentou a cisão entre o deputado e Márcia, ressaltando o bom trabalho do irmão como prefeito e parlamentar. Ele sugere que Duque aguarde um momento mais oportuno para tentar voltar à prefeitura, apresentando outros nomes do grupo como opções viáveis. A falta de diálogo entre os irmãos revela uma dinâmica complexa entre família e política, evidenciando os desafios enfrentados por Duquinho neste cenário político turbulento.

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