Polícia Federal deflagra Operação Fourrée 2 e prende investigado por crimes de moeda falsa e estelionato em Patos-PB.
As investigações revelam que o suspeito adquiriu e distribuiu cédulas falsas no comércio patoense, além de aplicar uma série de golpes financeiros envolvendo uso indevido de cartões de crédito, transferências via PIX e empréstimos fraudulentos.
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (12), a Operação Fourrée 2, com o objetivo de combater crimes como moeda falsa, estelionato, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, associação criminosa e lavagem de dinheiro na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba.
Durante a ação, os agentes federais cumpriram um mandado de prisão preventiva expedido pela 14ª Vara Federal de Patos. O investigado, de 28 anos, que estava foragido, foi localizado e preso no município de Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco. Ele será submetido à audiência de custódia e, posteriormente, encaminhado ao sistema prisional.
As investigações revelam que o suspeito adquiriu e distribuiu cédulas falsas no comércio patoense, além de aplicar uma série de golpes financeiros envolvendo uso indevido de cartões de crédito, transferências via PIX e empréstimos fraudulentos. Os crimes, segundo apuração, eram cometidos por meio da criação de empresas fantasmas.
A primeira fase da operação foi realizada em 15 de abril de 2024, quando a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do investigado, no bairro Jardim Santa Tereza, que fica no setor da Alça Sudeste, em Patos. Na ocasião, foram apreendidos cinco aparelhos celulares, que subsidiaram a continuidade das investigações.
De acordo com a PF, mesmo após a primeira etapa da operação, o investigado continuou praticando os crimes, o que levou à solicitação de prisão preventiva, acatada pelo Judiciário. O suspeito já possui várias passagens pela polícia, incluindo tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, uso de entorpecentes e estelionato. Ele passará por audiência de custódia e, posteriormente, será encaminhamento ao presídio.
A operação recebeu o nome de Fourrée, termo francês que significa “recheado” ou “folheado”, em alusão às primeiras técnicas de falsificação de moedas da história, nas quais metais baratos eram usados no interior das peças, revestidas com metal precioso para simular autenticidade.
Com informações da PF