A base de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Senado já começou a se mobilizar para indicar nomes que devam compor a CPMI do INSS. A instalação da Comissão ainda depende do aval do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já alertou o Planalto sobre o avanço da comissão.
Internamente, líderes governistas tratam a instalação da CPMI como ‘irreversível’ e defendem que a investigação é um desejo da maioria no Congresso. Por isso mesmo, a avaliação é de que é preciso escalar um time mais experiente para lidar com o embate.
A “tropa de choque” do governo seria forma por nomes como Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (PT-AP), Jaques Wagner (PT-BA) e Fabiano Contarato (PT-ES).
Paralelamente, líderes trabalham para tentar administrar a relatoria da Comissão. A sugestão deverá ser por um nome neutro, fora do núcleo petista.
Embora as conversas no Senado tenham ganhado tração, no Planalto, ainda há esperança de que Alcolumbre pode postergar a instalação da CPMI. Aliados do presidente do Senado apostam que o assunto será resolvido ainda neste semestre.
A leitura do requerimento que pede a instalação da CPMI poderia ocorrer no dia 27, quando está marcada a próxima sessão do Congresso Nacional. A oposição tem dito que, caso o pedido não seja despachado, pode judicializar a questão.